A pandemia causada pelo coronavírus impactou significativamente as rotinas escolares. Aulas presenciais passaram a ser lecionadas, de forma abrupta, na modalidade “remota” ou “virtual”. Essa repentina mudança nas condições do trabalho docente, aliada à uma já precária infraestrutura escolar na grande maioria das redes públicas de ensino (e em menor intensidade nas redes privadas), trouxe enormes desafios cognitivos e emocionais, tanto para professores quanto para os alunos.
Hoje, nos deparamos com um quadro complexo: a inserção não-planejada e urgente da tecnologia nas práticas pedagógicas, o distanciamento na relação professor-aluno no biênio 2020/2021, a ausência de planejamento e coordenação na esfera federal (notadamente o MEC – Ministério da Educação), impuseram aos alunos da educação básica, principalmente nas redes públicas de ensino, uma perda de aprendizagem de difícil recuperação.
Adicionalmente, esse contexto acaba por infligir ao professor uma carga emocional muito forte e requer estreita atenção das autoridades educacionais. No intuito de contribuir para a redução dos impactos psicológicos resultantes desse cenário, bem como propor aos docentes hábitos que tenham por finalidade a promoção de uma melhor qualidade de vida, o Instituto desenvolveu uma formação continuada em serviço, específica para esse propósito. Vale ressaltar que não se trata de atividades como “autoajuda” ou “terapia”, mas sim uma reflexão profunda sobre:
1) Entendimento da história e desenvolvimento da educação brasileira;
2) Mecanismos de facilitação e mediação na relação professor-aluno;
3) Professor e a utilização da tecnologia;
4) Como encontrar caminhos que podem nos levar a maiores níveis de motivação e felicidade;
5) Afinal, o que é ser feliz?
Dessa forma, acreditamos, podemos ajudar o professor a desenvolver e apreender comportamentos que o leve à obtenção de uma melhor saúde mental.